sábado, 12 de septiembre de 2009

ROCHA MAIA: Y la alegría del NAIF




Publicado por: Gabriela Sáenz

Pintor autodidacta, prefiere los usos y espacios cotidianos brasileños como tema de sus obras. En los últimos 30 años reside en Brasilia, donde construyó el Atelier Luz Dorada junto con su esposa, también artista plástica H. KazuMaia. Catastrado como Artista Profesional en DF, Miembro de la Sociedad de los Artistas Plásticos de Brasilia y Director Social de la Sociedad de los Artistas Plásticos de Brasilia de 2006 hasta 2008. Afiliado al Sindicado Nacional de los Artistas Plásticos en São Paulo y al Comité de AIAP – UNESCO – Association Internationale des Arts Plastiques. Socio de la Sociedad Valpariesense de Artistas Plasticos.

Un vasto curriculum vitae y numerosas exposiciones individuales y colectivas, respaldan la experiencia de este prolífero artista brasileiro que ha optado por hacer del NAIF y su lenguaje colorista, uno plagado del simbolismo alegre de su tierra y su legado a la cultura mundial.

DESCRIÇÃO DO QUADRO DO ARTISTA ROCHA MAIA

Por: Paco De Assis Galería ARTE E CULTURA Sao Paulo, Brasil.

Título: Circo das Artes.

Medidas: 180 cm x 113 cm altura x 22 cm de largura lateral.

Material: Utiliza reciclagem de tapete como base para tela grossa, pintura em técnica mista, montado em chassis de maderia.

Ano : 2007

O artista procurou representar, numa mandala primitiva, a maqueta de um shopping de arte e cultura brasileira, por ele sonhado, para ser instalado em Brasília.

Do lado A da tela foram compostos os elementos de transporte do público e do lado B os elementos de suporte e infra-estrutura. Nas laterais C e D apresentam-se as alamedas de lojas destinadas a acolher os ateliês e estúdios de artistas de todos os tipos de manifestação da arte brasileira. Chegando ao centro do quadro, o artista elaborou a grande tenda que dá nome à mandala: Circo das Artes. Cercando esta parte, como área de circulação de público, Rocha Maia concebeu uma ampla praça de alimentação, onde os ícones do fast-food levariam o sabor da culinária regional.

Finalizando, o artista aplica nos quatro cantos, grandes lonas com as máscaras das artes visuais e dramáticas, com locais para acolher cinema e teatro, ficando entre essas partes da mandala dois palcos em que estão representadas expressões de arte clássica (Balé) e popular (Boi Bumbá). Com dois elementos muito característicos da representação da visão de negócio cultural que ele deseja ver associada ao Circo das Artes, o artista afirmou o sentido comercial com duas enormes bilheterias.

Mais uma vez, nesta obra, Rocha Maia afirma sua posição contemporânea, para tratar como pintor naïf, os elementos do cotidiano, ainda que simplesmente tudo não passe de um grande sonho.


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