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lunes, 1 de junio de 2009

VIK MUNIZ: Reflex






Publicado por: Gabriela Sáenz


Vik Muniz es un creador Brasileño contemporáneo nacido en la ciudad de Sao Paulo y residente actual de Nueva York. Pertenece a una generación de artistas que han logrado conferir a la fotografía la calidad de arte objeto, al margen de la realidad cotidiana; incluso histórica. Muniz es un observador del espectador: goza de retarlo y confundirlo, al ver como éste se aleja y se acerca para descubrir nuevos elementos de uso cotidiano que dan forma a sus particulares formas de hacer paisaje y retrato. Su obra ha sido presentada en los museos más importantes del mundo y actualmente exhibe “Reflex” en el Museo de Arte (MASP) de Sao Paulo.

La crítica dice:

Vik, a maior retrospectiva do artista plástico e fotógrafo paulista Vik Muniz, chega ao MASP – Museu de Arte de São Paulo, no dia 24 de abril, impulsionada por números surpreendentes. Durante os dois meses em que permaneceu em cartaz no MAM-RJ, a exposição recebeu nada menos que 48 mil visitantes. Mais impressionante do que os números, entretanto, foi a abrangência do público que a conferiu. Internos de instituições psiquiátricas, catadores de lixo, gente do mercado de arte, detentos de Bangu, jovens do Complexo do Alemão e da Cidade de Deus desfilaram, ao lado de estudantes de escolas públicas e de uma representação maciça da classe média carioca, diante das cerca de 200 imagens que compõem as 131 obras da mostra.

“`Vik` se tornou um fenômeno de comunicação”, impressiona-se Leonel Kaz, responsável pela vinda da exposição ao Brasil. “Raramente um artista contemporâneo provocou neste país uma mobilização desse porte, aproximando o grande público da grande arte. Isso se deve, por um lado, à mágica da obra de Vik; por outro, a uma montagem compreensível que permitiu a cada visitante exercer a sua própria liberdade do olhar.

"Para os críticos, pesa ainda o fato de que a arte de Vik permite diversos níveis de leitura e compreensão, desde o apenas imagético até as elaboradas e sofisticadas referências estéticas e intelectuais que a sustentam.

“Procuro fazer um trabalho que agrade de uma criança como minha filha a um graduado de Harvard”, confirma Vik. “Minha intenção inicial é conseguir uma reação física do espectador, atraí-lo, cativá-lo. A partir do momento em que consigo isso, posso comunicar a informação que quero passar. Meu sonho é mudar a forma elitista com a qual a arte é encarada. Não acredito na separação entre o popular e o inteligente, como se fossem coisas antagônicas.



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